“Quanto a mim, bom é estar junto a Deus…”
Sl 73:28
Eu estava assistindo o discurso do presidente dos EUA no congresso americano e imaginava ouvir façanhas políticas ou redução de impostos ou promessas de campanha.
Mas o que ouvi me deixou comovido. De maneira inesperada o discurso relatou a trajetória de vida de Ji Seong-ho, um norte-coreano que na juventude (13 anos) estava à procura de alimentos na Coreia de Norte e desmaiou de fome nos trilhos de uma ferrovia quando tentava roubar carvão para trocar por comida. Desfalecido, é atropelado pelo trem e tem pernas e parte de um braço esmagados.
Levado para um hospital, os médicos acharam melhor não operá-lo. Por insistência da mãe, clamando e chorando, os médicos realizam um longa cirurgia sem anestesia, pois não havia nenhuma disponível, com amputação de dois membros.
Depois deste episódio, mais tarde Ji tenta fugir da Coreia do Norte e é apanhado pelas autoridades. Pelo fato de ter entrado em contato com cristãos, sofre torturas horríveis. Seu pai não resiste e morre. Mas Ji é persistente e, na segunda tentativa consegue escapar e atravessando vários países chega à Coréia do Sul.
Quando o seu nome é mencionado na discurso, ele se levantando, ergue as suas muletas, como pronto para uma missão:
E dá depois a seguinte declaração:
“Eu sinto que a Bíblia nos ordena que compartilhemos o Evangelho para o mundo e todas as nações, também devemos entregar o Evangelho à Coréia do Norte, pois não pode haver nenhuma exceção no lugar que precisamos alcançar.“
Fiquei admirado, pois mesmo enfrentando dificuldades imensas, o seu objetivo é um só: divulgar a Palavra.
Isto reforça que eu e você estamos lutando uma batalha espiritual pelas almas eternas dos não crentes e nada será fácil.
A minha vida e a sua não se comparam com a de Ji. Tudo por aqui é mais fácil e divulgar a Palavra é só aproveitar as oportunidades que surgem todos os dias.