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A ideologização da saúde

Thomas Hobbes afirmava que o “inferno é a verdade descoberta muito tarde”. Até quando os brasileiros terão que esperar para aprender quão maléfico o Estado pode ser em uma sociedade? Em 20 de julho de 2023, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) publicou a Resolução nº 715/2023.

Em uma canetada, o CNS promoveu uma ação com graves efeitos danosos contra a população brasileira, especialmente às crianças e aos adolescentes, em caso de sua implementação.

Dentre as bizarrices, destaco as recomendações pela “redução da idade de início de hormonização para 14 anos” em tratamentos de transição de gênero, e pela “legalização do aborto e a legalização da maconha no Brasil” como forma de “combate às desigualdades estruturais e históricas”.

Ou seja, liberou o aborto, a maconha e a terapia hormonal para menores de 14 anos.
A ironia é que estive recentemente na Suécia e na Finlândia, onde este tipo de tratamento foi reavaliado e encerrado.

Na realidade o documento não tem nada de ciência, mas é permeado por alta carga ideológica evidenciada, em especial, pelo uso de palavras de ordem e jargões políticos à margem de qualquer tecnicidade jurídica, médica ou sanitária (“a lógica ultraneoliberal derrotada nas eleições”), bem como pela adesão à denominada teoria queer (“direitos das pessoas que menstruam”; “pessoas que podem gestar”), promovendo o apagamento da figura da mulher.

Resumindo, é a completa ideologização da saúde.

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