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Friederich Hayek

“O individualismo, ao contrário do socialismo e de todas as outras formas de totalitarismo, é baseado no respeito do cristianismo pelo indivíduo e na crença de que é bom que os homens sejam livres para desenvolver seus próprios dons e características individuais.”

F.A. Hayek

Viajar pela América do Sul é descobrir novas culturas a todo o momento,  é se encantar com um povo que, cada um à sua maneira, procura avançar no seu progresso e bem estar. É cativante a luta diária de cada nação, do Uruguai ao Equador, e as dificuldades enfrentadas por cada um desses povos.

Algo impressionante é a maneira como os Incas conquistaram os Andes, fazendo verdadeiros zigue-zagues nas montanhas para escalar e utilizarem as encostas. Chamados de “Caminho dos Incas”, são como serpentes que sulcam a vegetação andina. Mas pior e mais dolorido do que o Caminho dos Incas é saber que os latinos, incluindo o Brasil, na maioria das vezes escolhem o caminho errado no entendimento de que o que faz um país crescer não é a atuação do governo, mas o esforço individual de cada cidadão.

Ninguém melhor do que Hayek para mostrar que os grandes avanços da civilização não vieram de um governo centralizado, mas da liberdade de cada indivíduo em gerenciar o seu destino. Sua obra mostra que este tipo de escolha deixa o governo livre para fazer qualquer coisa, conquanto o cidadão só pode agir quando permitido. O “Caminho da Servidão”  explica em grande parte a razão do atraso da A. do Sul.  Sim, fizemos a opção do Governo grande, onipresente e não percebemos que o conhecimento necessário para o avanço econômico é fundamentalmente subjetivo e está disperso por toda a sociedade.  Seria impossível condensá-lo e transmiti-lo para um comitê de planejamento econômico centralizado.

Hayek esclarecia que  “se for permitido ao intelecto humano que se imponha um padrão pré concebido à sociedade, se nossa capacidade de reflexão tiver de se submeter a um monopólio do esforço criativo…então não será surpreendente se a sociedade, como tal, parar de funcionar como força criativa”.

É a escolha do Caminho da Servidão. Uma restrição grande à liberdade individual reduz a quantidade de inovações e a taxa de progresso da sociedade.  

Temos que entender que o propósito da liberdade é exatamente o de descobrir, no futuro, tudo aquilo que ainda não sabemos no presente. É isto que gera inovação, pois caso contrário seremos um rebanho de tímidos animais industriais cujo pastor é o governo.

Quiçá os latinos descubram urgentemente a Estrada da Liberdade e abandonem o Caminho da Servidão.

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