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Estado e Liberdade

“Todas as célebres conquistas tecnológicas do progresso, incluindo a conquista do espaço exterior, não redimem a nossa pobreza moral.”
Alexander Solzhenitsyn

Daqui a pouco, às 21:20hs, serão completados 75 anos que o Oberkommando der Wehrmacht assinou a Lei da Rendição Militar em Karlshorst Berlim, passando o 8 de maio a ser celebrado como o Dia da Vitoria na Europa.
Durante a Segunda Guerra a Inglaterra deu ao mundo um dos maiores personagens do Século XX: Winston Churchill.


No entanto, durante a pandemia, a mesma Inglaterra tem Neil Ferguson, do Imperial College, que se tornou uma referência mundial para modelagem de epidemias, inclusive no Brasil, com seus números assustadores.
Em 2002, Ferguson calculou que a doença da vaca louca mataria cerca de 50.000 britânicos e outros 150.000 quando chegasse às ovelhas.
Na verdade, houve apenas 177 mortes.


É claro que a pandemia não pode ser comparada com a Segunda Guerra, pois estes foram os seis anos mais violentos e mortais da história. Mas os resultados do desastre provocado por funcionários super zelosos como Ferguson ainda serão conhecidos.
Aliás, já começam a ser descortinados.
Neste mesmo 8 de maio li o relatório do Banco da Inglaterra que “adverte sobre a pior crise econômica desde 1706.”
Terminei a leitura entendendo que não é a nossa ignorância que pode nos matar, mas a nossa arrogância.

O que é pobreza?
A melhor definição é que pobre é aquela pessoa incapaz de sustentar sua própria vida. Ou seja, são aqueles que tem pouco ou nenhum colchão de riqueza para uma emergência.
É a completa falta de poupança que deixa as pessoas totalmente dependentes de uma renda nova a cada dia para sobreviver.
Assim, não há nada de moral nas modelagens de Ferguson que acabaram impondo a tantos vulneráveis no mundo, de forma inédita, o fim de sua renda de subsistência.
A ironia é que o próprio Ferguson nesta quarentena imposta pelas suas projeções, arrumava tempo para viajar e se encontrar com a sua amante casada, numa clara violação das suas regras acatadas por vários governos ao redor do mundo.


O resultado é que estamos vivendo sob a ilusão de que o Estado e seus burocratas são uma espécie de ator divino, posicionado acima dos seres humanos, que pode decidir por mim e por você quando e como interagir com os outros em nossa sociedade.
É como se eu e você fossemos simplesmente uns irresponsáveis e inconsequentes.
Neste ponto, não custa lembrar: a capacidade de distinguir entre o bem e o mal é vital para a sobrevivência de qualquer sociedade civil.


Assim, onde ficou a liberdade para permitir que cada brasileiro fizesse o seu próprio cálculo de risco sobre o coronavírus?

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