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A Liberdade de crença

“perseguidos, porém não desamparados…”
II Co 4:9

Para nós, brasileiros, é inacreditável não ter liberdade para adorar a Deus.

É algo tão simples, mas para aqueles que vivem nos países perseguidos é inconcebível ser livre. É inimaginável ser um cristão.

Mas na realidade, a igreja sempre foi perseguida.

Do Velho ao Novo Testamento, esta foi a rotina da vida nos tempos bíblicos.

É também o que acontece na China, um país que está na lista de perseguição religiosa dos piores 16 países do planeta.

Mas como proclamava John Bunyan, é melhor ser um perseguido, do que ser um perseguidor.

É com este sentimento que visitei a Amity Printing, uma gigantesca gráfica da Bíblia no coração da China, cuja produção vai ser aproximando da marca de 200 milhões de Bíblias.

O notável da Amity é que uma nação que passa a ter a Bíblia em sua própria língua certamente nunca mais será a mesma.
Um povo que começa a ler a Bíblia dificilmente será escravizado ou abrirá mão da liberdade humana.
Talvez esta seja a razão das ações do Governo contra o cristianismo.

Apesar de existirem cerca de 140 Sociedades Bíblicas em mais de 200 países e territórios, a China tem um sabor especial.
Robert Morrison, o primeiro missionário protestante na China há quase 200 anos, não conseguia entrar no país.
Ele acabou solicitando uma carta de apresentação ao presidente James Madison para que um navio o transportasse até a China.

Foi neste momento em que Morrison teve sua famosa conversa com o proprietário do navio: “Então, Sr. Morrison espera realmente causar impressão sobre a idolatria do grande império chinês?
No que ele respondeu:
-Não, senhor, mas espero que Deus o fará”.
Sim, Deus continua fazendo a sua obra e nunca abandona o seu povo.
Para tanto, alegre o seu coração e veja o vídeo abaixo:

Muitas vezes ficamos surpresos com a obra de Deus.
Bem longe da Amity, em outra província, já na zona rural e rodeada por um campo de trigo, encontrei uma pequena igreja.
Ao seu lado, uma minúscula edificação onde se lia na entrada “Quarto de Oração”.
Entrei, e vi no chão pequenas almofadas sulcadas por joelhos que alí oraram.
Eis o segredo

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