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O Estado é uma máquina de fabricar pobreza

Os cristãos que se opõem à intervenção do governo são frequentemente acusados de nutrir indiferença ou antipatia pelos pobres. 

Porém, uma abundância de evidências mostra que as políticas do estado de bem-estar social na verdade reduzem a riqueza dos pobres e aumentam os preços, enquanto beneficiam a classe média alta e as empresas bem conectadas às custas dos contribuintes.

“O grau de gasto do estado de bem-estar nos países está negativamente correlacionado com a riqueza líquida das famílias”, porque os benefícios do governo se tornaram “substitutos da acumulação de riqueza privada”. Em vez de acumular recursos para cuidar de suas famílias, eles simplesmente se tornaram dependentes do governo – mas o impacto é menos pronunciado se a família já estiver bem. Assim, ‘um aumento nos gastos do estado de bem-estar social acompanha um aumento – e não uma diminuição – da desigualdade de riqueza observada”.

As pessoas de fé que desejam ver os menos afortunados prosperarem, devem prestar atenção às consequências desastrosas das políticas bem-intencionadas do estado de bem-estar social.

Estes dados são oriundos do estudo de Pirmin Fessler e Martin Schurz para o Banco Central Europeu. Os autores exploram a relação entre gastos sociais do governo e distribuição de riqueza em 13 países europeus, usando um banco de dados de pesquisa de 62.000 famílias. O banco de dados contém informações do balanço patrimonial da família.

As análises de regressão dos autores confirmam que “o grau de gasto do estado de bem-estar social nos países está correlacionado negativamente com a riqueza líquida das famílias.“

Os autores descobriram que “a desigualdade medida da riqueza é maior em países com um estado de bem-estar social relativamente mais desenvolvido”.

Dado um aumento nas despesas do estado de bem-estar social, a redução percentual na riqueza líquida das famílias mais pobres é relativamente mais forte do que nas famílias na parte superior da distribuição da riqueza. Esta constatação implica que, dado um aumento das despesas do estado de bem-estar social, a desigualdade de riqueza medida por medidas padrão de desigualdade relativa, como o coeficiente de Gini, aumentará.

Fessler e Schurz descobriram, por exemplo, que a Áustria, a França, a Alemanha e os Países Baixos têm altos gastos sociais e baixa propriedade privada de famílias menos abastadas. Outros países, como Luxemburgo e Espanha, têm menores gastos sociais e maiores propriedades privadas de famílias menos abastadas.

A relação pode ser vista nesta figura, que é o gráfico de gastos sociais em comparação com a riqueza das famílias no percentil 25 (de baixo) da distribuição de riqueza de cada nação.

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