Uma lição de economia com Thomas Sowell

Thomas Sowell é o maior pensador vivo. Ele é a coisa mais rara entre acadêmicos sérios: ele é sincero. E talvez por isto Sowell é o escritor mais subestimado da história.

Se a raça é uma questão gritante de nosso tempo, porque não ouvir o economista vivo que escreveu a mais penetrante análise econômica de raça. Um detalhe: Sowell é negro.
Sua pesquisa profundamente baseada em fatos é desconfortável para os grupos progressistas.
Por exemplo, os grupos minoritários que os brancos não conseguem distinguir têm resultados profundamente diferentes nos Estados Unidos. Os imigrantes nigerianos estão entre os grupos étnicos de maior desempenho nos Estados Unidos. 

Suas noções de economia são fantásticas. Ele conta que começou a militar na esquerda, mas o que o salvou foi ter a firme convicção de que os fatos importam. Por isto eu considero Thomas Sowell o maior intelectual vivo. É um dos poucos pensadores que sabe tomar o pulso da sociedade e promover novas e profundas reflexões.

Ele afirmava que a politica é a arte de fazer seus desejos egoístas parecerem questões de interesse nacional. E acrescentava que “poucas coisas são mais perigosas do que deixar algumas pessoas tomarem decisões pelas quais outras pessoas pagam os custos”.

Sim, é isto o que os políticos fazem. Ele reforça que “É tão fácil estar errado – e persistir em estar errado – quando os custos de estar errado são pagos por outros”.

E Sowell tem um lição preciosa, em que afirma que para argumentar com a esquerda deve-se fazer 3 perguntas:
“Comparado com o quê?”; “A que custo?” e “Que provas concretas que você tem?”

Por fim, ele questionava “como alguém pode ler história e ainda confiar nos políticos?”
Afinal, como ele escreveu: “A primeira lição da economia é da escassez: nunca há quantidade suficiente de alguma coisa de modo a satisfazer todos aqueles que a desejam. Já a primeira lei da política é ignorar a primeira lição da economia.”

Por isso, viva Thomas Sowell!