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Quem realmente foi atacado no 11 de setembro?

Neste dia, quero prestar um tributo ao comércio – e quem realmente foi atacado no dia 11 de setembro de 2001.
A imagem das torres gêmeas do World Trade Center desmoronando, pareceu simbolizar dois pontos que hoje parecem completamente esquecidos: a magnífica contribuição que o comércio trouxe para a civilização, e o quão vulnerável ele é perante seus inimigos.


As duas torres eram gloriosas, principalmente pelo fato de elas terem sido construídas não para ostentar a glória do estado — como tantas outras edificações —, mas sim para exibir o poder criativo da economia capitalista.
Muito mais importante para o desenvolvimento da civilização era tudo aquilo que ocorria dentro das torres: empreendedorismo, criatividade, trocas, comércio, serviços — tudo de maneira pacífica, tudo para o benefício da humanidade.

Qual tipo de serviço?
No WTC havia corretores, seguradoras, varejistas, financiadores, advogados, representantes e arquitetos, pessoas cujas contribuições são absolutamente essenciais para o bem-estar das pessoas que vivem em uma economia de mercado.

Porém, a maioria dos mortos continuará sendo anônima para todos. Se os conhecíamos ou não, o fato é que tais pessoas foram indiscutivelmente benfeitoras para todos nós, pois, na sociedade comercial, as ações de empreendedores beneficiam a todos, independentemente de onde estejam, e da maneira mais imperceptível que se possa imaginar.

Pense especialmente nas extraordinárias pessoas daquele local, as quais trabalhavam para facilitar o comércio internacional. Elas diariamente realizavam aquilo que aparentemente é impossível. Lidando com um mundo de mais de 200 países e centenas de outras linguagens e dialetos, com várias moedas e regimes governamentais, milhares de diferenças culturais locais e bilhões de consumidores, elas sempre descobriam maneiras de possibilitar o comércio pacífico. Elas procuravam e agarravam cada oportunidade surgida que possibilitasse a cooperação humana.

Nenhum governo jamais conseguiu efetuar algo tão extraordinário quanto isso. Trata-se de um milagre tornado possível pelo comércio, e por todos aqueles que se submetem ao fardo de possibilitar que ele ocorra.

Não importava se você era um pequeno vendedor de café no Brasil, de couro na Africa ou um comprador de soja na China.
Em suma, essas pessoas eram produtoras. Mas tais pessoas não eram chamadas de ‘servidoras públicas’. Elas não eram louvadas por seus sacrifícios ao bem comum. A cultura popular tratava esses “centros financeiros” como fontes de ganância e corrupção.
Mesmo após toda a destruição acarretada pelo socialismo, são os empreendedores que ainda têm de suportar e absorver silenciosamente o ódio dos invejosos.
Vemos isso quando jovens desinformados e manipulados protestam contra a globalização e o livre comércio.
Vemos isso, por exemplo, quando o nosso STF tem sistematicamente destruído o direito de propriedade em nosso país.
Desde a antiguidade, o comerciante e sua atividade têm sido considerados desprezíveis. E a verdade é que sua ausência nos reduziria à barbárie e à pobreza abjeta

Temos para aqueles que pereceram no WTC uma dívida: apreciar sob uma nova luz a sua contribuição e a de toda a sua classe para a sociedade.

Como disse Mises:
“Nenhum indivíduo poderá estar seguro se a sociedade em que vive estiver se encaminhando para a destruição. Portanto, cada indivíduo, para seu próprio bem, deve se lançar vigorosamente nesta batalha intelectual. Ninguém pode se dar ao luxo de ficar indiferente e impávido; os interesses de todos dependem do resultado. Queira ou não, cada homem fará parte dessa grande batalha histórica, essa batalha decisiva em que fomos jogados pelos atuais eventos.”

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