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George Soros

Como Fé & Trabalho é um defensor da Liberdade Econômica, vamos esclarecer melhor o papel de George Soros.

Hoje, Soros não tem nada de amigável em relação ao liberalismo econômico.
Na realidade, ele financia organizações e causas estatistas para promover mais governo.
Primeiro, basta ler o que ele já escreveu.

Em seu último livro, Open Society, o especulador bilionário continua a argumentar contra o capitalismo.
O livro é um argumento a favor da “sociedade aberta” e contra o capitalismo. Soros entende que capitalismo significa “a busca desenfreada do interesse próprio”. Mas pior é que considera o “fundamentalismo de mercado” mais perigoso que o comunismo para a “sociedade aberta”.

Ler Soros sobre economia é como assistir Pelé jogar golfe. No caso de Soros, o sucesso em jogar no mercado não se estende ao sucesso em entendê-lo.
É o típico sujeito que “cuspiu no prato em que comeu”. Enriqueceu no capitalismo e hoje tenta destruí-lo.
Pior, não entendeu nada do que o seu ídolo, Karl Popper pregava. Ele faz exatamente o contrário

Popper fundou a Sociedade Mont Pèlerin, uma entidade da qual faço parte e cujo objetivo é defender a liberdade de expressão, políticas de livre mercado, e os valores políticos de uma sociedade aberta. Popper em “A Sociedade Democrática e seus Inimigos”, diz claramente:

“A sociedade não deve continuar dando aos burocratas o poder de distribuir a riqueza”.

Já Soros escreveu um ensaio intitulado “A Ameaça Capitalista” (The Atlantic Monthly), cuja substância essencial deste ensaio é a alegação de que a principal ameaça contemporânea a uma sociedade livre é o capitalimo.

Ao contrário do que Popper afirmou acima, Soros escreve:

“A riqueza se acumula nas mãos de seus proprietários e, se não houver mecanismo de redistribuição, as iniqüidades podem se tornar intoleráveis.” 

Pelo Centro Mackenzie de Liberdade Economica participamos de vários encontros globais na defesa da Liberdade Economica. Na maioria dos eventos, nossos adversários e think thanks são financiadas pelas entidades de Soros, cujas Open Society Foundations, com escritórios em 70 países, é um dos maiores, se não o maior financiador mundial destas causas.

Acompanhamos “in loco” a reforma tributária nos EUA em 2017.

Já Soros e suas entidades financiaram de maneira agressiva, inclusive com anúncios em jornais a campanha chamada “Not One Penny“, contra os cortes de impostos da proposta, que acabou sendo aprovada. Ou seja, é um forte defensor de um estado maior, de mais impostos, alguns inclusives globais.

Várias entidades que foram financiadas por Soros no Brasil são amigaveis ao livre mercado.

Eu acrescentaria o financiamento a Jean Wyllys e ao Leonardo Sakamoto. Ele e o seu Repórter Brasil receberam um milhão de reais de Soros, cujo objetivo principal foi denegrir, na maioria das vezes, de maneira mentirosa o agro brasileiro através de elucubrações sobre trabalho escravo.

Enfim, não há nada de Liberdade Econômica em Soros. Não estou nem entrando em sobre a questão dos valores, na qual Soros tem uma posição extremamente progressista.

Basta ler no site da Open Democracy, em plena crise do coronavírus, publicou em março um artigo intutulado: “A crise do coronavírus mostra que é hora de abolir a família”.

Eu não tenho nada contra que Soros ache que o governo tem que ser maior e não há nada que impeça dele pagar mais impostos ao governo.

O que eu não concordo é que ele quer nos forçar a pagar mais impostos.

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