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É impossível reescrever a história

“Estamos gastando mais do que nunca e não funcionou… Mas nós não cumprimos nossas promessas e, depois de oito anos desta administração, temos tanto desemprego como quando começamos… E uma enorme dívida para rolar!” 
Henry Morganthau, secretário do tesouro de Franklin Roosevelt, seis anos depois da implantação do festejado New Deal.

O falseamento da História tem sido outra característica dos tempos atuais.
Uma sociedade honesta precisa entender como era o mundo e não tentar reescrever a História como alguns gostariam que ela tivesse ocorrido. Neste ponto, outra figura feminina gigante é Amity Shlaes. Ela não é daquelas intelectuais ocas que propagam a “história sem fatos”, mas Amity teve a coragem de mostrar com irrefutáveis provas que a depressão de 29 não foi causada pelo livre mercado. Pelo contrário, foi o aumento do gasto público que postergou a recuperação da economia.

A crise de 29 tinha tudo para ser mais um ciclo econômico, porém a brisa se transformou em um furacão pelas intervenções públicas. Havia uma retórica populista de Roosevelt e seus constantes ataques aos negócios privados geraram um clima de insegurança. Roosevelt tinha que seguir seu guru Keynes, além de ter uma admiração no planejamento central e no que ele pensava ser os grandes sucessos econômicos da URSS.

Seu livro “The Forgotten Man”, best seller de vendas, é de um rigor acadêmico digno de um Nobel. O próprio nome do programa é inspirado no livro “A New Deal” do esquerdista Stuart Case, que também se tornou um colaborador próximo do governo. Os 3 membros-fundadores e mais influentes do New Deal: Adolf Berle, Raymond Moley e Rexford Tugwell, grupo de intelectuais que desenharam o New Deal, eram simpatizantes do comunismo e da URSS.

A atuação de Roosevelt na crise de 29 levou a criação de grandes empresas estatais. Quando Roosevelt lançou o New Deal, o tamanho do governo, os gastos públicos e a dívida não estavam nem perto dos elevados níveis de hoje.
A primeira grande trapalhada foi a tarifa Smoot-Hawley, que elevou as tarifas de importação a níveis sem precedentes, o que praticamente fechou as fronteiras dos EUA para os produtos estrangeiros.  

Aqui se tem o inicio da real depressão.
Quando o comércio internacional foi interrompido, a agricultura americana desmoronou. O presidente então conseguiu que o Congresso aprovasse o NIRA (National Industry Recovey Act), estabelecendo controle de preços, salários, horas e condições de trabalho. Os custos da indústria americana explodiram e com a intervenção no mercado de trabalho através do Wagner Act, o desemprego aumentou para o patamar mais alto da crise.

Roosevelt então aumenta os impostos e promove mais intervenções na economia, com uma derrocada generalizada. Talvez justificando o lema de “One Nation under God”, como uma providencia divina, em 1936 a Suprema Corte declara ilegal as intervenções de Roosevelt. Resultado: sem a mão pesada governo, o desemprego cai e a força de trabalho começa a se recuperar.

Portanto, se o seu professor ensinou que o New Deal amenizou a crise de 29, foi exatamente o contrário. Foi a retirada do governo que proporcionou que a economia americana ressurgisse das cinzas. Se História não tem lados, Amity não é daquelas militantes que tentam derrubar a verdade tomando um lado pessoal. Ao contrário, com farta comprovação material ela conduz o leitor a aprender com os fatos históricos do passado.

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