“Mas o pobre não tinha coisa nenhuma, senão uma cordeirinha que comprara e criara, e que em sua casa crescera, junto com seus filhos; comia do seu bocado e do seu copo bebia; dormia nos seus braços, e a tinha como filha.”
II Sm 12:3
Cada vez mais fico impressionado com a saga dos ambientalistas para salvar o planeta.
A ultima agora é que você deve se livrar de seus animais de estimação.
Seu cachorro ou o seu gato está matando o meio ambiente e se você quiser conter a onda de aquecimento global é hora dizer adeus aos seus bichinhos.
Publicado na Revista PLOS, estes novos messias afirmam que a compulsão humana em buscar uma companhia animal é um dos principais fatores que afetam nosso clima.
E uma das recomendações é que os animais fiquem vegetarianos, o que eu como veterinário jamais recomendaria.
Com 4 filhos, os animais sempre tiveram uma convivência próxima com toda a família.
Fiquei matutando como dizer isto a eles.
Ao que parece a humanidade, basicamente, está condenada a que as pessoas cedam sua liberdade aos especialistas, legisladores e burocratas que podem nos salvar.
Ledo engano. A tecnologia é a chave.
É a combinação de tecnologia e incentivos pessoais que estimulará o menor uso de recursos.
Infelizmente hoje é sempre questão de culpar alguém: Quando sofriam uma colheita ruim ou uma estiagem no Vale do México, os astecas julgavam o infortúnio causado pelo clima como um castigo.
Achavam ter irritado os deuses e, para acalmá-los, realizavam centenas de sacrifícios humanos, atirando corpos decepados pelas escadarias das pirâmides de Teotihuacan.
Desta vez os culpados são outros e há apenas uma solução: sem animais de estimação.
Guimarães Rosa brincava que “é junto dos “bão” que a gente fica “mió”.”
Eu diria aos meus filhos que é junto dos animais que a vida fica mais alegre.