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O Agro Abandonado pela Diplomacia Brasileira

Uma das citações favoritas de G. K. Chesterton é sua piada de que ele e seu irmão estavam sempre discutindo, mas nunca brigavam.

Nestes dias complexos, de imensa instabilidade política, talvez a mais gloriosa palavra de nossa língua seja “diálogo”.

Mas essa palavra parece não constar no vocabulário do presidente Lula.

Em uma entrevista para a BBC, mesmo quando a repórter insistiu por seis vezes, ele, de forma sempre esguia, finalmente admitiu que nem sequer tentou ligar para o presidente Trump para discutir o tarifaço!

Isso só pode ser fruto da total desconexão entre a política e a função de produzir algo no país.

São dirigentes que não têm uma visão positiva do empreendedorismo, que, no entanto, é um valor essencial para uma sociedade que deseja progredir.

É preciso reconhecer o esforço do setor privado brasileiro, que luta diariamente na conquista de novos mercados.

Praticamente a cada semana, o agro brasileiro está conquistando um novo mercado, fruto de muita inovação, competitividade, qualidade e preço acessível.

O triste é que tudo isso se perde de forma lamentável: a completa inação, ao ponto de nem sequer tentarem uma ligação telefônica para resolver problemas criados pelo próprio governo.

Isso é um total desrespeito com aqueles que exportam para os EUA e que geram riqueza e prosperidade no Brasil.

A ironia é que, semanas atrás, o promotor Lincoln Gakiya — que investiga o PCC há mais de 20 anos — afirmou que “o Brasil caminha a passos largos para se tornar um narcoestado”.

Dias depois, o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz — policial pioneiro no combate ao PCC — foi executado a tiros em uma emboscada em Praia Grande.

No começo do ano, o governo Trump enviou David Gamble com uma proposta para enquadrar nossos traficantes como membros de organizações terroristas, permitindo que, pela legislação americana, os EUA imponham sanções mais severas à atuação dos criminosos brasileiros.

Como não poderia ser diferente, o governo brasileiro se recusou a acatar essa proposta de classificar tais facções criminosas como terrorismo.

Deve-se perguntar: se o assassinato de um policial como esse não for terrorismo, então o que é terrorismo?

É dessa forma que o agro brasileiro tem que produzir hoje no Brasil: com uma total falta de apoio e diálogo da diplomacia brasileira.

Pior ainda: virando as costas para parcerias estratégicas com nações que compartilham os valores ocidentais — valores que foram, afinal, o alicerce da fundação de nossa nação.

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