Se alguém me perguntasse como definir a situação do Brasil em uma única frase, eu recorreria a Oséias 4:6:
“Meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento.”
O Brasil tem sido sistematicamente destruído pela falta de conhecimento sobre as desastrosas consequências dos gastos deficitários.
Eles permitem que os políticos escondam o verdadeiro custo do governo, separando o sofrimento da tributação do prazer de gastar.
Essa desconexão leva a um governo maior do que o público suportaria se tivesse que pagar a conta integral hoje.
Consequentemente, déficits orçamentários não são apenas uma contabilidade ruim — são uma ferramenta política usada para driblar a responsabilização e expandir o governo furtivamente.
O resultado é uma ilusão bipartidária: uma classe política ávida por gastar sem tributar e um público disposto a permitir.
Eu diria que o iceberg da dívida pública começa a rasgar o casco do nosso “navio” da sustentabilidade fiscal.
É impressionante a passividade com que estamos aceitando que os gastos do governo Lula 3 cresçam em ritmo quase duas vezes superior ao da receita.
Para piorar, o próprio governo prevê o colapso da máquina pública em 2027, por excesso de despesas.
E ninguém faz nada!
Acreditar que o endividamento do governo aumenta a riqueza é o mesmo que acreditar que políticos e burocratas assalariados são gastadores mais sábios do que donos de dinheiro — pessoas que investem seu próprio capital.
Essa é uma crença universal entre os keynesianos.
Eles confiam no julgamento econômico de curto prazo de pessoas sem “pele em risco”.
Resumindo, estamos entregando o futuro do Brasil a pessoas que gastam o dinheiro de outras pessoas.