O Brasil não precisa de um estudo acadêmico de alto nível ou uma análise profunda dos melhores economistas para entender as razões do seu atraso.
A economia, como uma ciência pouco compreendida pelos brasileiros, é o estudo das escolhas propositais dos seres humanos, com uma profunda relação entre meios e fins.
É preciso compreender que todo o futuro de uma nação está sujeita à lei da causa e efeito.
Não existe exceção para esse grande princípio.
Explicando melhor, cada decisão política tomada agora tem imenso impacto na solução ou no agravamento dos problemas que enfrentamos.
Por vezes, de maneira simplória, somos conduzidos a um estado de apaziguamento típico dos latinos e não fazemos a devida correção de uma decisão errada e que poderá ter profundos impactos na geração de riqueza para os brasileiros.
Pegue o caso da Ferrogrão, um projeto com uma capacidade final de transporte de 70 milhões toneladas/ano em plena operação.
Além do mais, a decisão em favor da Ferrogrão evitará a duplicação da BR-163.
Sim, caso não avance a sua autorização, o Brasil terá que obrigatoriamente duplicar mais uma rodovia federal, pois o volume atual de tráfego já está ficando intransitável.
Não custa lembrar que a ferrovia não passa por nenhuma terra indígena e o estudo termina apontando que uma composição ferroviária (capacidade de 16,9 mil toneladas) vai substituir 422 caminhões (40 toneladas).
Se os estudos internacionais apontam que 40% da comida dos próximos 10 anos virá do Brasil, como vamos transportar esse volume de alimento?
Talvez a resposta mais fácil seja assistir esse vídeo e aprender com o Quênia.
Todo ativismo exagerado leva indubitavelmente ao atraso.